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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Os patriarcas - aliança de Deus com seu povo



Olá, catequistas. Aqui está um material que, com certeza, pode nos ajudar na preparação do encontro catequético sobre os patriarcas. Vamos ler?

LEITURA: Gn 32, 23-32
*    Os Patriarcas foram homens muito amigos de Deus, que vieram depois de Noé e ajudaram a guiar o povo de Deus.
*    Abraão, Isaac e Jacó foram os Patriarcas mais importantes do Antigo Testamento.

Mas quem foi Abraão?
 
*    Abraão era casado com Sara, e descendente de Noé. (Gn 17, 15)
*  O Senhor disse: "Abrão, sai da tua pátria, com tua família, e vai para a terra que Eu te mostrar. Farei de seus descendentes um povo muito grande." (Gn 12, 1-3)
*    O Senhor prometeu-lhe que ele seria o pai de um grande povo, tão numeroso como as estrelas do céu. (Gn 15,5)
*    Abraão teve dois filhos Ismael e Isaac. (Gn 21, 1)

Quem foi Isaac?

*    Isaac, filho de Abraão, casou-se com Rebeca e também teve dois filhos: Esaú e Jacó. (Gn 25, 19)
*    Certa vez o Senhor apareceu a Isaac, abençoou e prometeu que sua descendência seria muito importante. (Gn 26, 24)

E o que aconteceu a Jacó?

*    Jacó era um homem muito bom, e casou-se com Raquel. (Gn 29)
*   Certa vez Jacó adormeceu num campo e sonhou com uma escada muito alta e anjos subindo e descendo por ela, então ele pensou: “Aqui deve ser a porta do céu!”. (Gn 28, 10-20)
*    Certa vez um anjo apareceu a Jacó e começou a lutar com ele,como ele venceu a luta o anjo disse-lhe: “Você não se chamará mais Jacó, mas ISRAEL.” (Gn 32, 29)
*    Assim Jacó tornou-se pai do povo de Israel, que é um povo muito amado por Deus, e foi deste povo que nasceu nosso Salvador Jesus Cristo.

* Jacó teve 12 filhos. Deus também o abençoou e deu-lhe um novo nome: Israel. Por isso, sua descendência passou a se chamar Povo de Israel, nome com o qual são conhecidos até o dia de hoje. E a esse povo foram sempre renovadas as promessas da salvação.

* José, o 11º filho de Israel, era bom e reto, era o filho predileto de seu pai, o que causava inveja a seus irmãos. Além disso, José costumava ter sonhos, nos quais os irmãos apareciam sempre se curvando diante dele, como se ele fosse o mais importante. Isso aumentava a inveja dos irmãos, que resolveram matá-lo. Um dos irmãos, porém, resolveu vendê-lo como escravo a uns mercadores que iam para o Egito. Lá, José foi preso injustamente, mas mesmo na prisão confiava nos caminhos de Deus.

* Um dia, o Faraó teve um sonho que só José conseguiu interpretar, com a sabedoria que Deus lhe deu: "Sete vacas magras comiam sete vacas gordas e sete espigas secas destruíam sete espigas cheias".
* José disse ao Faraó que aquele sonho era um aviso do que iria acontecer: depois de sete anos de fartura na colheita, haveria sete anos de seca.
* O Faraó, então, nomeou-o vice-rei do Egito, e José organizou a colheita, para que fossem estocados os grãos nos primeiros sete anos de fartura.
* Quando veio a seca, seus próprios irmãos foram ao Egito conseguir comida e José os recebeu, perdoou-os e mandou buscar seu velho pai Jacó.

* Toda família de Jacó, então já muito grande, se mudou para o Egito. Aí eles se estabeleceram durante muito tempo. Então cresceram e se tornaram um povo muito numeroso.
* Antes de morrer, Jacó abençoou todos os seus 12 filhos e anunciou que dos descendentes do seu 4º filho, Judá, deveria nascer aquele que era esperado por todas as nações, o Salvador Jesus.



Pense bem:

Assim como Deus chamou Abraão, Isaac e jacó, Deus chama cada uma de nós para uma missão, grande ou pequenininha.
Muitas vezes não a entendemos, não gostamos ou até achamos impossível cumpri-la.
Coragem! Tenha fé, confie no amor e na vontade de Deus para você!
Deus não se engana e nem nos engana...
Deste modo, você também poderá colaborar com o Seu plano de amor!

Vamos Celebrar:

Catequista: Houve um Povo Eleito por Deus.
Voz 1: Povo de Abraão, Povo de Israel
Voz 2: Povo Hebreu, povo Judeu.
Todos: Povo de Deus!

Catequista: Povo de onde viria o Salvador Jesus.
Voz 3: Povo que viveu uma profunda experiência com Deus.
Voz 4: Experiência que começou com Abraão, Isaac e Jacó.
Todos: Os pais do Povo de Israel, de onde partiu a bênção para todos os povos.

Catequista: O Senhor é nosso Deus. É um Deus fiel e amoroso que deseja fazer uma aliança de amor com todos e cada um de nós.

Todos: Eis-me aqui, Senhor, para fazer Tua vontade, para viver do Teu amor.

Atividades:

1) Alguns homens foram escolhidos por Deus para formar o seu povo. Correlacione os seus nomes com os fatos que marcaram suas vidas:
(a) Abraão (b) Isaac (c) Jacó (d) José

( )Vendido como escravo, interpretou um sonho do Faraó e foi nomeado vice-rei do Egito.
( ) Deus pede seu filho querido em sacrifício
( ) Teve 12 filhos. Deus o abençoou e lhe deu um novo nome: Israel.
( ) Deus lhe confirmou a promessa feita a seu pai e teve 2 filhos gêmeos.

2) Desenhe uma árvore genealógica com o nome dos patriarcas e de seus descendentes. Pesquise em Gênesis 35, 22b-29.

3) Procure na Bíblia a história do perdão de José, filho de Jacó e como foi grande sua capacidade de descobrir a vontade de Deus nos acontecimentos difíceis e mesmo assim, perdoar seus irmãos. Leia em Gênesis 45, 37-50

4) ENCONTRE OS NOMES DOS TRÊS PATRIARCAS MAIS IMPORTANTES:
I
E
R
T
C
J
M
S
T
O
S
A
N
P
A
A
D
C
A
B
R
A
Ã
O
L
I
R
E
C
N


5) Para refletir em grupo: como você pode colaborar no plano de Deus?


Segue abaixo um modelo de genealogia dos patriarcas para ajudar na atividade nº 2:



Segue abaixo material de atividade sobre o tema do encontro.




Grande parte desta material foi retirado do blog da Sheila. Como ela mesma falou, o encontro é realmente extenso, mas dá pra fazer algo bem resumido sem espremer muito as coisas mais importantes. E ela nos dá a dica de um site que tem gravuras bíblicas, que, inclusive, podemos usar neste encontro com cartazes e também nas dinâmicas ou atividades. (Obs: é bom deixar claro neste encontro que cada um de nós devemos ser filhos obedientes que cumprem a vontade de Deus por amor, assim como os patriarcas.)

Espero que gostem das dicas!
Grande abraço... Salve Maria!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A oração e a catequese




Por Alberto Meneguzzi*


A oração é um momento especial na catequese, mas precisa antes de tudo, ser um instante de reflexão, encontro pessoal e de seriedade. O catequista tem a função de ser um mediador nesta descoberta. Explico: um mediador porque se supõem que na família de cada um, a oração esteja sendo praticada e exercitada. Mas, como na prática nem sempre isso acontece de “mediador” muitos catequistas passam a ser “iniciadores” da oração para muitos jovens e crianças.

Por esta razão, para uma tarefa tão importante, é preciso achar a fórmula ideal, a técnica adequada para convencer. E não é tão complexo assim fazer com que crianças e jovens orem, não somente na catequese, mas coloquem a oração como parte de suas vidas. O catequista tem a função de esclarecer aos seus catequizandos e aos pais deles, que ao rezar, não estarão cumprindo apenas uma tarefa exigida pelo catequista ou pela Igreja, mas sim, para as suas vidas.

Neste contexto, a oração inicia bem antes e ela já fica demonstrada na maneira como os jovens e as crianças são acolhidas ao chegarem ao encontro. Um sorriso, um aperto de mão, um abraço, um “seja bem-vindo” já são trechos de uma linda oração. Acolher também é orar. Quando o catequista acolhe, olha nos olhos, conversa informalmente, dá a mão, abraça com carinho, a oração já está em pleno andamento. A catequese precisa resgatar estes pequenos, mas importantes valores.

Não tocaremos corações, não indicaremos um caminho e não convenceremos ninguém a nada se as nossas atitudes em relação aos pais, crianças, jovens e até mesmo os outros colegas catequistas, não forem de acolhimento. Insisto nisso: acolher é orar. E de que forma você acolhe? Em que momento você sorri para seus catequizandos? Quando você os observa mais de perto em suas feições, expressões e atitudes? Qual o seu contato mais próximo? Você se interessa por eles? Ouve, nos momentos informais, o que eles têm para lhe contar? Partilha o seu dia-a-dia?

Em muitas turmas de catequese, a oração sempre ocorre numa sala fechada, no início do encontro, de forma solene e automática. Em muitos casos, o catequista é quem manda e reza. Os demais apenas obedecem. A oração, nestes moldes, não se torna algo compartilhada, dividida e espontânea. Assim, um momento que poderia ser rico em reflexões, passa a ser dividido com “risadinhas” fora de hora e com brincadeiras que tiram o seu verdadeiro objetivo. Rezar apenas para dizer que rezou, não tem validade e se torna apenas uma tarefa executada sem atingir o coração.

Oração na catequese não é tarefa que precisamos pedir como tema de casa. Oração na catequese não é algo imposto pelo catequista na base do autoritarismo. Oração na catequese não tem uma hora exata para acontecer. O encontro de catequese em si, já é uma oração e deve acontecer de forma natural, gradual e sistemática, sem atropelos e imposições.
Apresento abaixo, alguns passos importantes que podem servir para fazermos da oração um momento especial na catequese:
·    A leitura bíblica é um momento de oração. Faça deste instante, de contato com a Palavra de Deus, algo permanente nos seus encontros. Exercite o manuseio da Bíblia. Escolha passagens atraentes e explique o significado. Reflita junto, faça propósitos, tire lições. A leitura orante é um momento enriquecedor;
·    O acolhimento, a conversa informal e o sorriso, são momentos de oração;
·    Tire seus catequizandos da sala onde se realizam os encontros semanais, pelo menos por breves instantes. Vá até a igreja com eles e circule pelo templo;
·    Leve-os até o sacrário e explique como é importante aquele lugar;
·    Destaque a necessidade que todos têm de oração. Aproveite a ida a Igreja e esclareça o porquê de alguns gestos e ritos, como o sinal da cruz e a genuflexão;
·    Ensine-os a rezar. Diga a eles que devem pedir, mas também agradecer. Faça com que lembrem de seus pais, familiares e amigos em suas orações;
·    Deixe que eles se espalhem pela igreja e rezem, de forma individual. Reze também você com eles. A oração feita assim torna este momento mais solene, cheio de vida. Embora pareça algo individual, orar desta forma transforma o instante coletivo na medida em que todos estão juntos no templo, com o mesmo objetivo, ou seja, a oração, um encontro pessoal com Deus;
·    Faça com que seus catequizandos, se cumprimentem ao chegar e se despeçam ao sair. Instrua-os a praticarem os pequenos gestos. Um aperto de mão, um abraço, demonstra o carinho e a educação que devem ter no trato uns com os outros. O exercício de pequenos gestos é oração das mais profundas;
·    Não fuja do contato com os pais. Procure-os e ao conversar com eles, coloque a eles a importância de também rezarem em casa, juntos, em algum momento do dia. Pode ser uma oração breve, mas estimule-os a rezar com os filhos e em família;
·   Não são só os outros que precisam rezar. O catequista também precisa, e muito, encontrar momentos para a oração. Isso significa o fortalecimento da sua fé e do seu entusiasmo pela missão que lhe foi confiada. É fundamental que isso aconteça. Sem oração, a catequese se torna incompleta, sem rumo e sem objetivo concreto.

*Alberto Meneguzzi é escritor, jornalista, relações públicas, radialista e catequista. Autor dos livros “Paixão de Anunciar” e “Missão de Anunciar”, publicados pela Editora Paulinas.

Até a próxima postagem!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

São Gregório Magno, rogai por nós!


Ontem (03/09) foi dia de São Gregório Magno. Por isso hoje vamos conhecer um pouquinho sobre ele, grande santo de nossa Igreja! Todo material postado aqui foi retirado do Site Amigos do Céu (programa da Tia Adelita na Canção Nova). Espero que seja de bom uso para todos vocês!

São Gregório Magno nasceu em 540, lá no comecinho do cristianismo. Era de uma família da corte romana muito rica. Foi educado por sua mãe Sílvia e duas de suas tias paternas, a Tarsila e a Emiliana, todas 3 tornaram-se santas, foram beatificadas… 
Com 30 anos, Gregório já era o prefeito de Roma. Nessa de prefeito, doou um convento pra uns pobres monges beneditino e começou a aparecer por lá para rezar com eles. Não deu outra: se apaixonou pela vida religiosa e deixou de ser político pra ser monge.
Só que não demorou muito tempo monge foi escolhido para ser Papa (e nem bispo era). Gregório sempre foi pequeno, magrelo e nunca teve boa saúde, por isso não queria aceitar o cargo de Papa, pensava: vamos que eu morra logo ou coisa parecida… Mas não teve jeito. E acabou um excelente Papa, chamado “o Magno”, que significa o maior de todos em sabedoria, inteligência e caridade. Irado!!!!

Quer ver umas coisas que ele fez como Papa?!
. Gastou toda fortuna que recebeu de herança alimentando os pobres de Roma que estava em decadência, na maior pobreza;
. Enviou Santo Agostinho e outros missionários para evangelizar onde hoje é a Inglaterra e outros lugares que nunca tinham ouvido falar de Jesus até aquela época;

Papa Gregorio envia Santo Agostinho em missão
. Instituiu o celibato entre os padres. São Gregório entendeu que a família é uma missão importante e que quem a abraça não pode apenas lhe dar as sobras de seu tempo, pois o sacerdócio exige dedicação integral;
. Introduziu a oração do Pai-Nosso na Santa Missa;
. Colocou toda a Igreja para cantar. O estilo dessa época ficou conhecido como  “canto gregoriano” em sua homenagem (em algumas igrejas ainda é preservado o canto gregoriano).

Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e piedade.
São Gregório chamava a si mesmo de “Servo dos Servos de Deus“, título esse que ainda hoje é usado pelos Papas.
Essas coisas só acontecem na nossa Igreja: foi o maior porque se fez o menor.

São Gregório Magno: Rogai Por nós!

E segue o desenho de São Gregório para colorir:

Deus nos abençoe.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A Bíblia é a palavra de Deus

Como bem sabemos Setembro é o tão esperado mês dedicado a Palavra do Senhor, ou seja, a Bíblia. Certamente muitos catequistas estarão trabalhando este tema tão legal com sua turma. Estive um tempo ausente por conta de uns probleminhas, mas agora que voltei, trouxe nesta postagem modelos de atividades e alguns encartes sobre a Bíblia. Todos esses modelos eu encontrei em pesquisa no Google e nos blogs dos amigos catequistas. Espero que gostem! Voltarei em breve... Deus nos abençoe!









Volte sempre.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Ontem foi dia de Santa Paulina

Vamos conhecer um pouquinho sobre ela?

Madre Paulina nasceu em Vígolo Vattaro (Itália) em 16 de Dezembro de 1.865.

Era filha de Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.

Em 1.875, Napoleone com sua mulher e cinco Filhos emigraram para o Brasil.

Amabile Visintainer (nome verdadeiro de Madre Paulina) viveu com a família até 12 de Julho de 1.890 quando, com sua amiga Virgínia Nicolodi, deixaram a casa paterna, para cuidar de uma cancerosa, dando inicio à Congregação das Irmãnzinhas da Imaculada Conceição.

Em Agosto de 1.895, o Bispo de Curitiba aprovou a comunidade de Amabile.

Em Dezembro do mesmo ano, ela e suas duas companheiras fizeram os votos religiosos.

Amabile passou a se chamar Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

A santidade e a vida apostólica de Madre Paulina e de suas irmãs atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam.

Em 1.903, foi eleita Superiora Geral e deixou Nova Trento (SC) onde vivia, para começar a obra com os Filhos de ex-escravos e dos escravos velhos e abandonados no Ipiranga, São Paulo.

Em 1.909, foi mandada para Bragança Paulista, onde trabalhou com os doentes da Santa Casa e com os velhinhos do Asilo São Vicente de Paulo.

Em 1.918, foi chamada para a Casa Geral do Ipiranga, São Paulo.

Foram anos marcados pela oração, pelo trabalho e pelo sofrimento.

Em 1.938, Madre Paulina, que era Diabética, precisou amputar a mão, depois o braço direito, devido a uma gangrena e, aos poucos foi perdendo a vista até ficar cega.

Madre Paulina morreu em 9 de Julho de 1.942, deixando em todos presente a impressão de uma alma Santa que entrava na eternidade, depois de viver sempre com espírito de humildade e simplicidade.

Em 18 de Outubro de 1.991, Madre Paulina foi beatificada pelo Papa João Paulo II.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Metodologia catequética - A linguagem na catequese

5. A linguagem na catequese:

Vivemos na sociedade da informação e da tecnologia, marcada pelos impactos da globalização. E a catequese se coloca diante desse mundo plural com várias vozes e vários estereótipos. Junto aos areópagos da pós-modernidade, a catequese tem a missão de tornar não só clara e audível, mas também crível, a Palavra de Deus, precioso tesouro anunciado ao longo dos séculos pelos profetas, mártires, discípulos e discípulas que ardorosamente deram seu testemunho com coragem e alegria. 
Não é possível pensar que hoje todos tenham de ter uma única linguagem, um mesmo jeito de falar e de anunciar a mensagem cristã. Contudo é possível que todos procurem entender a essência da mensagem e a ela possam aderir, transmitindo ao mundo pela fidelidade, a fé que edifica o Reino de Deus. Não há como haver uma única linguagem, mas é possível que todos estejam sintonizados na mesma freqüência que oriunda do Evangelho. 
O Diretório Nacional de Catequese coloca como desafio: “formar catequistas como comunicadores de experiências de fé, comprometidos com o Senhor e sua Igreja, com uma linguagem inculturada que seja fiel à mensagem do Evangelho e compreensível, mobilizadora e relevante para as pessoas do mundo de hoje, na realidade pós-moderna, urbana e plural” (DNC 14b). 
Enfim, falar de linguagem é falar de inculturação e esta prática torna-se cada vez mais irrenunciável para a ação catequética: “a catequese tem a missão permanente de inculturar-se, buscando uma linguagem capaz de comunicar a Palavra de Deus e a profissão de fé (Credo) da Igreja, conforme a realidade de cada pessoa” (DNC 149).

Para ajudar a reflexão:

“No método, são importantes: a linguagem adequada e os meios didáticos. É necessário adaptar-se aos interlocutores, usando uma linguagem compreensível, levando em conta a idade, cultura e circunstâncias. Às vezes a transmissão da mensagem evangélica fica prejudicada pelo uso de uma linguagem inadequada. (...) A catequese faz uso da linguagem bíblica, histórico-tradicional (Credo,liturgia), doutrinal, artística e outras. É preciso, porém, estimular novas expressões do Evangelho com linguagens renovadas e comunicativas como a linguagem sensorial e midiática (rádio, TV, internet) e outras. O emprego dos meios didáticos e o uso de instrumentos de trabalho são úteis e mesmo necessários para a educação da fé. Por isso, a Igreja capacita os catequistas para resgatar e assumir os valores da cultura do povo, estimulando a inculturação do evangelho” (DNC 163). 
“A pedagogia da fé precisa então atender às diversas necessidades e adaptar a mensagem e a linguagem cristãs às diferentes situações dos interlocutores.” (DNC 179). “A catequese é chamada a anunciar com vigor o Evangelho ao coração da cultura e das culturas.” (DNC 224).

Fiquem com a Bênção de Deus e Nossa Senhora!
Até a próxima postagem!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Metodologia catequética - Bom êxito no encontro

4. Regras de ouro para o bom êxito de um encontro:
Continuação do arquivo de Metodologia catequética...

Ø  Divida bem o tempo do encontro, de modo que a metade seja ocupada pelos catequizandos, incentivando sua participação e entrosamento nos temas abordados.
Ø  Evite atrasos. Saiba chegar com antecedência para os encontros. Assim você terá oportunidade para preparar o ambiente e acolher cada catequizando que chega.
Ø  Inicie sempre os encontros com uma oração. Pode-se invocar o Espírito Santo, fazer uma oração espontânea. Faça uma pequena recordação da vida, para colocar na oração intenções, nomes de pessoas ou fatos ocorridos na semana e que merecem nossa atenção.
Ø  Procure primeiro OUVIR. Retenha seu saber para despertar nos outros o prazer pela busca, pela partilha e pela construção de novas idéias.
Ø  Valorize as colaborações dos catequizandos, mesmo que suas idéias não estejam muito claras. Saiba dar o devido valor à partilha e ao trabalho do grupo.
Ø  Tente inspirar confiança, respeito e alegria através da sua presença. Não tente inibir o catequizando com o seu olhar e outras posturas.
Ø  Valorize a diversidade e os dons de cada um. Você não é poeta? Algum catequizando talvez o seja. Você não canta? Algum talvez cante.
Ø  Quando for necessário dialogar, não queira que a sua idéia ou sua cabeça prevaleça. Aponte caminhos, mas nunca feche assuntos e questões.
Ø  O catequista também ensina, em nome da Igreja, por isso, apresenta a verdade de fé, não segundo suas intuições, mas de acordo com o que a Igreja prega e ensina.
Ø  Ao escolher uma criatividade ou dinâmica para os encontros procure variar, levando em conta os cincos sentidos: ouvir (audição); ver (visão); degustar (paladar); cheirar (olfato); trabalhar as mãos (tato). É bom variar pra não cansar explorando somente um sentido!
Ø  Saiba criar dinâmicas de acordo com as idades dos catequizandos: desenhos, gestos, cantos, gincanas, jogral, encenação, trabalhos em grupos, gravuras, recortes de jornal, slides, fantoches, histórias em quadrinhos, audiovisuais, filmes, poemas, cartazes, pintura, etc...
Ø  Saiba colocar um toque de humor em cada encontro. O encontro de catequese não pode ser uma reunião séria, como se fosse uma reunião de executivos. Tem que haver descontração, deve saber equilibrar, oferecendo possibilidades de desenvolver o lúdico.
Ø  Se os catequizandos falam alto demais, fale mais baixo. Você adquire o silêncio, sem ter que perder a paciência, ou pior sem ter que berrar achando que vai apaziguar a situação.
Ø  Não humilhe, não despreze e nem deixe ninguém de lado. Saiba controlar aqueles que facilmente participam para não intimidar mais ainda os que ficam muito quietos e sem iniciativa.
Ø  Cada um é um. Por isso, evite fazer comparações entre os catequizandos.
Ø  Quando for alguma atividade em grupo, procure perceber se está havendo a participação de todos, ou se tem algum que não se envolve. Procure ter essa sensibilidade para não deixar essa situação atrapalhar a participação e a aprendizagem de todos.
Ø  Saiba ser presença junto a cada catequizando, ao longo do encontro. Mantenha uma comunicação com cada um é a melhor forma de obter disciplina. Você poderá se comunicar efusivamente com o olhar, um gesto, um sorriso e uma palavra, sem soar como se estivesse vigiando ou desconfiando da capacidade do catequizando.
Ø  Apresente os objetivos do encontro de forma atraente e desejável. Nunca falar claramente, deixe sempre um enigma a desvendar no final.
Ø  Terminar o encontro com uma oração e sempre que puder ajudar o grupo a assumir um propósito para ser realizado naquela semana e que esteja em sintonia com o tema que foi refletido.
Ø  Além dos encontros aproveitar para celebrar a vida e a fé, as alegrias e as dores, os desafios e os anseios da caminhada. Recorrer ao ofício Divino, à celebração da Palavra, terço, e outras manifestações de fé.

Até a próxima postagem!!!

Pela sua dolorosa paixão tende misericórdia de nós e do mundo inteiro!

Pela sua dolorosa paixão tende misericórdia de nós e do mundo inteiro!
Oh sangue e água, que jorraste do coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós!

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Santa Faustina, rogai por nós

Santa Faustina, rogai por nós

Devotos de Stª Teresinha

Devotos de Stª Teresinha
Paz e Rosas...